ALTERNATIVA TÉCNICO-ECONÔMICA PARA EXTINÇÃO DA POLUIÇÃO PLÁSTICA

Autores

  • Daltro Garcia Pinatti Escola de Engenharia de Lorena da USP – Departamento de Engenharia de Materiais
  • Rosa Ana Conte Escola de Engenharia de Lorena da USP – Departamento de Engenharia de Materiais
  • Thiago Hirosse Cobre Silva Escola de Engenharia de Lorena da USP – Departamento de Engenharia de Materiais

Palavras-chave:

Extinção da poluição plástica; Concreto de alto desempenho; Teoria da percolação.

Resumo

As tecnologias atuais visam à reciclagem plástica como polímeros (PRP) alcançando 2% no Brasil e 10% nos países desenvolvidos. Para os plásticos não recicláveis (PNR) foi desenvolvida a tecnologia do seu uso como substituto da pedra britada em concreto de alto desempenho, denominado CADLEVE. A destinação do PNR para esta nova aplicação é caracterizada por doze simetrias, organizadas na forma de uma rede e identificando nela uma rota de percolação. Sem um mercado quase inesgotável do CADLEVE a rota é interrompida e não há percolação para a extinção da poluição plástica (EPP). Calculou-se analiticamente cada simetria, identificando o custo da coleta como ponto crítico, cuja solução é a educação e conscientização ambiental. Uma vez resolvido o ponto crítico, o CADLEVE é aplicado em curvas de nível para recuperação de morros degradados para cultivo de capim elefante e sua utilização em confinamentos de gado, geração de energia térmica, elétrica e veicular. Propõe-se que os três geradores de riqueza identificados contribuam financeiramente para a solução do ponto crítico. A rota proposta pela nova tecnologia mostra que ela não tem dependência crítica dos poderes públicos, embora seu apoio político e em infraestrutura sejam úteis. A rota tecnológica proposta conviverá com os aterros sanitários até sua extinção completa, quando técnicas similares às do PNR forem aplicadas às outras frações dos resíduos sólidos domiciliares. Uma primeira implantação está em andamento no município de Lorena, SP, liderada pelo Departamento de Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de Lorena da USP, com participação de algumas empresas.

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Publicado

07-08-2021