Créditos de Logística Reversa: Comparação de diferentes Modelos de Negócio no Estado do Rio de Janeiro
Palavras-chave:
Resíduos sólidos urbanos; Embalagens pós-consumo; Créditos de logística reversa.Resumo
A implementação da logística reversa de embalagens tem sido enxergada com grande preocupação para o governo brasileiro e para o setor privado. As empresas de bens de consumo, grandes responsáveis pela geração deste tipo de resíduo, não dispõem de sistema de logística reversa próprio e dependem, principalmente, do mecanismo de reciclagem existente. Devido a isso, um sistema de compensação ambiental foi criado, o qual se baseia na certificação pela recirculação de embalagens pós consumo e recebe o nome de créditos de logística reversa (CLR). Este artigo propõe a caracterização e comparação entre modelos de negócio que atuam na comercialização de CLR, através de uma pesquisa descritiva com foco no estudo deste mercado. Verificou-se que o histórico do retorno de resíduos como matéria-prima para indústria está fortemente atrelado ao modelo de negócio de cooperativas, porém visando preencher alguns gaps financeiros e estruturais, as startups entraram no mercado para atender a demanda da indústria, garantindo volume necessário e padrão mínimo de serviço. As associações de empresas atuam de maneira semelhante, porém parte da premissa de troca de serviços e bens pelos créditos. Os três modelos não conseguem atender de forma isolada ao mercado, caracterizado pela complexidade de redes de atuação e particularidades ligadas à quantidade e diversidade de resíduos.
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