AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ADSORTIVA DO CARVÃO ATIVADO PRODUZIDO A PARTIR DA CASCA DA CASTANHA DO PARÁ

Autores

  • Ellem de França Lima Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA
  • Alice Lima Aguiar Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA
  • Michele Di Domenico Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
  • Suélen Maria de Amorim Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
  • Daniel Moreira Saturnino Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA
  • Luciane Batistella Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA

Palavras-chave:

Adsorção; Carvão ativado; Casca de castanha do Pará.

Resumo

O presente trabalho propõe a utilização de casca de castanha do Pará, um resíduo gerado no beneficiamento das castanhas da castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa H.B.K) para produção de carvão ativado visando sua aplicação na adsorção do corante têxtil azul de metileno, como um método alternativo de tratamento de efluentes. O carvão ativado de casca de castanha foi obtido com diferentes razões de impregnação de ZnCl2 e temperaturas entre 400-600oC. O melhor carvão ativado foi produzido ao aplicar a taxa de impregnação de 2,0 e a temperatura de carbonização a 600 °C, onde foi removido 90% da concentração do corante. Os valores dos coeficientes de correlação (R2) indicaram que o modelo cinético de pseudo-segunda ordem se ajustou melhor aos dados experimentais. Os resultados das isotermas de adsorção foram ajustados aos modelos de Langmuir e Freundlich, sendo que o Langmuir apresentou melhor ajuste aos dados. O resultado comparativo entre o carvão ativado de casca de castanha e o carvão ativado comercial indicou remoções de corante de 94% e 92%, respectivamente. Os resultados mostraram que a casca de castanha do Pará pode constituir uma alternativa sustentável de baixo custo na remoção eficiente de corantes de efluentes têxteis.

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Publicado

07-08-2021